junho 09, 2012

Mãos Dadas



Quisera eu nesse momento entrar em sintonia com o seu pensamento

Ao relento,
Quem sabe deitar a cabeça no seu colo,
Olhando pro alto que não tem fim,

Enfim,

Sentindo a sua mão afagando meu cabelo...

O espelho reflete os dois, e o um,

Comuns,

Anormais,

Simples mortais que buscam a beleza da evolução,

 A emoção,

O sentimento,

O ressentimento que se extrai da mais profunda camada,

O mais belo verso de amor, mas não há dor,

Há cor,

Rubor nas faces, decorrentes de uma frase proibida e engraçada na calçada,

Agora, passeia de mãos dadas, e as mãos entrelaçadas balançam e dançam,

Se cansam,

E se abraçam,

E agora pé com pé sincronizam seus passos e seguem olhando o horizonte

A frente

Não existe mais barreira,

Uma palmeira enfeita a praça cheia de graça

E um banco convidava a uma pausa,

Sem causa,

Apenas para imaginar o agora,

Sem hora,

E sem pressa para chegar o amanhã.